Oração Subordinada








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Oração Subordinada



A Oração subordinada, em gramática, é aquela que exerce uma
função sintática em relação a uma outra oração,
chamada oração principal e que pede complemento.


Exemplos:

Aguardo que você chegue.

Nessa frase há duas orações: "Aguardo" e "que você chegue".
Como a oração "que você chegue" está completando o sentido do verbo transitivo direto
"aguardo", portanto, esta oração exerce função sintática do objeto direto,
sendo assim uma oração subordinada substantiva objetiva direta.


Dependendo da função sintática que exercem,
as orações subordinadas podem ser classificadas em:
substantivas, adjetivas ou adverbiais.


Orações subordinadas substantivas


São aquelas que agem dentro dos substantivos
(subjetiva, objetiva direta, objetiva indireta,
apositiva, completiva nominal e predicativa),
iniciam sempre por conjunções integrantes (que e se).
Uma oração subordinada substantiva pode ser:


Subjetiva


Contribui função de sujeito do verbo da oração principal.

Exemplos:

É provável que ele chegue ainda hoje.
(o que é provável?)
Perguntou-se que tipo de pessoa faria uma coisa dessas.
(o que se perguntou?)
Pode ser também quando a oração principal começa com verbo de ligação.


Objetiva Direta (O.S.S.O.D.)


Exercem função de objeto direto (não possui preposição).

Exemplos:


Desejo que todos venham.
(quem deseja, deseja algo, alguma coisa)

Exercem função de objeto indireto (possui preposição obrigatória, que vem depois de um verbo).

Exemplos:

Necessitamos de que todos nos ajudem.
(quem necessita, necessita de algo, de alguma coisa ou de alguém)


Predicativa (O.S.S.P.)

Exerce função de predicativo.

Exemplos:

Meu desejo era [verbo de ligação] que me dessem uma bicicleta

Pode ser também quando a oração principal termina com verbo de ligação;


Completiva Nominal (O.S.S.C.N.)


Exercem função de complemento nominal de um nome da oração principal.

Exemplos:

Tenho esperança de que ele ganhe a vaga.'


Apositiva (O.S.S.A.)


Exercem função de aposto.

Exemplos:

Desejo-te uma coisa: que sejas muito feliz

Não precisa ter necessariamente dois pontos (:) ou ponto e vírgula (;).

Dessa maneira, todas as orações subordinadas substantivas
podem ser trocadas por isso', disso ou nisso'.

Exemplos:

Precisamos de que você faça a cena com a atriz.
Igual a precisamos disso. (disso: completiva nominal ou objetiva indireta)
Quero que venha para a guerra. Igual a quero isso.
(isso: subjetiva, objetiva direta, predicativa)
Fiquei pensando que valia a pena. Igual a fiquei pensando nisso.
(nisso: completiva nominal ou objetiva indireta).


Orações subordinadas adjetivas


Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal,
funcionando como adjunto adnominal.


As orações subordinadas adjetivas classificam-se em
explicativas, restritivas e reduzidas.


Explicativas


Acrescentam uma informação acessória ao antecedente,
sem modificar seu significado.
Separam-se da oração principal por vírgulas, travessões ou parênteses.
Os livros de Machado de Assis, que eu li, são muito bons.

Fala-se dos livros de Machado de Assis em sua totalidade.
Implica-se que o falante leu todos eles.


Restritivas


Restringem o significado do antecedente.
Não se separam da oração principal por vírgulas nem por travessões ou parênteses.

Os livros de Machado de Assis que eu li são muito bons.

Fala-se apenas dos livros de Machado de Assis lidos pelo falante.
Implica-se que existem outros livros de Machado de Assis além desses.


Reduzidas


As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o
verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.

Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava.)

O artista, filmando nervosamente, ficou calado.
(O artista, que filmava nervosamente, ficou calado.)

Li trinta e quatro livros censurados pelo governo brasileiro.
(Li trinta e quatro livros que foram censurados pelo governo brasileiro.)


Orações subordinadas adverbiais


São introduzidas por conjunção subordinativa (exceto a conjunção integrante)
e funcionam como adjunto adverbial da oração principal.


Causais


Exprimem a causa do fato que ocorreu na oração principal. Iniciadas, principalmente.

Já que está chovendo vamos dormir.A menina chorou porque apanhou da mãe.

Principais conjunções: porque, visto que, já que, uma vez que, como que, como:>


Comparativas


Estabelece uma comparação entre os fatos presentes nas duas orações.

Essa mulher fala como um papagaio.

Obs.: essa conjunção comparativa como é muito usada num recurso linguístico,
de estilística, uma figura de linguagem chamada comparação ou símile,
tais construções diferem-se duma "figura-mãe" a metáfora,
mas essa figura é desprovida da conjunção como.

Principais conjunções: que, do que, como, assim como, (tanto) quanto.


Concessivas


Indica uma concessão ou permissão entre as orações.

Embora chova, vou à praia.

Principais conjunções: embora, a menos que, ainda que, posto que,
conquanto, mesmo que, se bem que, por mais que, apesar de que.


Condicionais


Expressa uma condição.

Se chover, não irei à praia.

Principais conjunções:
se, salvo se, desde que, exceto, caso, desde, contando que, sem que, a menos que.


Conformativas


Exprimem acordo, concordância de um fato com o outro.

Cada um colhe conforme semeia.

Principais conjunções: como, consoante, segundo, conforme.


Consecutivas


Traduzem a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal.

Falei tanto, que fiquei rouco.

Principais conjunções:
que (precedida de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que.


Finais


Exprimem finalidade.

Todos estudam para que possam vencer.

Principais conjunções: para que, a fim de que, que.


Temporais


Indicam circunstância de tempo.

Logo que chegou, sentou-se no sofá.

Principais conjunções:
quando, antes que, assim que, logo que, até que, depois que, mal, apenas, enquanto.


Proporcionais


Expressa proporção entre as orações.

O trânsito piorava à medida que a chuva aumentava.

Principais conjunções:
à medida que, quanto mais....mais, à proporção que, ao passo que, quanto mais.

Orações subordinadas reduzidas As orações subordinadas podem aparecer sob a forma de orações reduzidas,
que apresentam as seguintes características:
verbo em uma das formas nominais (Gerúndio, Particípio ou Infinitivo);
não são introduzidas por conectivos (Conjunções Subordinativas ou Pronomes Relativos).


Reduzida de Infinitivo

Exemplos:

Meu desejo era viajar para a Grécia.
Obs.:
embora haja alguns gramáticos que a aceitem, é errada,
segundo a gramática normativa,
a construção de Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta:
"'Deixe eu passar", porque nesse caso (ou em casos similares)
não deve ser utilizado o pronome pessoal do caso reto "eu",
porque ele não pode ser usado como objeto direto de uma oração,
assim sendo, a correta construção oracional é "Deixe-me passar".


Reduzida de Gerúndio


Exemplos:

Encontrei as crianças brincando no jardim.


Reduzida de Particípio

Exemplos:

Apresentado o resultado, todos discordarão.


Observações


O sujeito das orações reduzidas de Infinitivo.
Isto ocorre no Infinitivo Flexionado ou Pessoal,
porque as orações reduzidas de Infinitivo Impessoal
com os pronomes oblíquos átonos exercendo a função de sujeito.

Mandei-o sair.

Suj. do verbo no Infinitivo o convém reescrevê-la
na oração desenvolvida Mandei que ele saísse,
não deve ser contraído com a Preposição de.

A maneira de ele trabalhar não é satisfatória.
(não: A maneira dele trabalhar não é satisfatória.)

Os pronomes pessoais oblíquos mim e ti não devem ser usados como sujeito
das orações reduzidas de infinitivo flexionado ou pessoal.
No lugar deles, devem ser usados os pronomes pessoais retos eu e tu.
Foi difícil para eu fazer isto. (não: Foi difícil para mim fazer isto.)


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